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sábado, 3 de julho de 2010

Tecido Nervoso


Sistema Nervoso:
Funções:
- Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais.
- Organizar e coordenar o funcionamentos de quase todos os órgãos do organismo.

Se encontra na forma de uma rede de comunicações, dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).

SNC: encéfalo e medula
SNP: nervos (prolongamentos de neurônios)

TECIDO NERVOSO: composto por neurônios e células da Glia
Células da Glia: sustentam os neuronios
SNC, ocorre uma distinção visualizada macroscópicamente, entre os corpos celulares dos neuronios e seus prolongamentos na medula e no encéfalo. Em que os corpos celulares correspondem a substancia cinzenta. E os prolongamentos dos neurônios e as células da Glia a Substancia Branca (devido a grande quantidade de mielina presente (bainha de mielina) que envolve alguns axônios.

NEURÔNIOS: são capazes de responder a alterações do meio em que se encontram, para tal modificam a diferença de potencial existente entre a superfície interna e externa da sua membrana celular (células com essa mesma propriedade: células musculares, neurônios e algumas glandulas. E são denominadas excitáveis). Essa modificação do potencial pode se restringir ao local do estímulo ou se propagar por toda célula (impulso nervoso), função: transmissão de informações.

MORFOLOGIA:
-Componentes principais:
1) Dendritos: prolongamentos numerosos cuja principal função é receber os estímulos do ambiente.
2) Corpo Celular (pericário): centro de coordenação da célula, tbm pode receber estímulos.
3) Axônio: um único prolongamento, responsável pela transmissão do impulso do neurônio para outras células.

CLASSIFICAÇÃO:

MORFOLOGIA:
-Neurônios multipolares: apresentam mais de dois prolongamentos celulares (maioria)
-Neurônios bipolares:possuem um dendrito e um axonio, encontrados nos gânglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfatória.
-Neurônios pseudo-unipolares: sai apenas um ramo do pericário, que se ramifica em dois, onde uma parte vai para a periferia e a outra para o sistema nervoso central, ambos os prolongamentos são considerados axônios, porém as ramificações terminais do ramo que parte para a periferia, são consideradas dendritos. Nesse tipo de neurônio o impulso não passa pelo pericário, encontrados em gânglios espinhais.

FUNÇÃO:
-Neurônios motores: controlam os órgãos efetuadores de respostas.
-Neurônios sensoriais: receptores de estímulos do meio ambiente.
-Interneurônios: estabelecem conexões entre neurônios.

CORPO CELULAR (PERICÁRIO):
Onde está presente o núcleo (esférico e aparece pouco corado, já que seus cromossomos se encontram mto distendidos). Possui apenas um nucléolo (grande e central), próximo ao nucléolo, no sexo feminino, se observa a cromatina sexual (cromossomo x) sob a forma de um grânulo esférico e bem distinto (pois permanece condensado e inativo). É rico em retículo endoplasmático rugoso (sob a forma de cisternas -poços- paralelos) e poliribossomos livres (a união entre cisternas e polirribossomos livres se apresenta sobre a forma de manchas basófilas -roxas- pelo citoplasma: corpúsculos de Nissl). O aparelho de golgi se encontra ao redor do núcleo. As mitocôndrias se encontram em quantidade moderada, sendo abundantes no terminal axônico. Existem neurofilamentos, tanto no pericário, qto nas ramificações, tais filamentos qdo corados com impregnação de prata se aglutinam (deposição de prata metálica), formando as neurofibrilas (vísiveis ao microscópio óptico). Em alguns locais, existem grânulos de melanina cuja função ainda é desconhecida. Há também um outro pigmento encontrado a lipofucsina, que possui lipídeos, que se acumulam no decorrer do tempo e contem resíduos de material fagocitado pelos lisossomos.
FUNÇÃO: recebe e integra os estímulos.

DENDRITOS:
Aumentam a superfície celular, tornando possível receber e integras impulsos vindos de terminais axônicos de outros neurônios.
A grande maioria dos impulsos que chegam são recebidos por pequenas projeções dos dendritos as chamadas gêmulas ou espinhas. Cuja as funções, são; início do processamento do impulso nervoso recebido; o que ocorre num complexo em que estão presentes diversas proteínas presas na superfície da membrana pós sináptica (região, em que ocorre a transmissão do impulso), essa membrana é denominada de membrana pós-sináptica. Além disso, as gêmulas dendríticas estão relacionadas com a adaptação, memória e aprendizado. Sua morfologia está baseada na proteína actina (que se relaciona com as sinapses e a adaptação funcional).

AXÔNIOS:
Nasce de uma estrutura piramidal do pericário, denominada cone de implantação. Em axônios mielinizados, a parte entre o cone de implantação e a bainha de mielina e chamada de segmento inicial.
O segmento inicial recebe inúmeros estímulos e possuem mtos canais iônicos (importante na geração de impulsos nervosos).
Os axônios não possuem muitas ramificações como os dendritos; originam algumas ramificações em ângulo reto, denominadas ramificações colaterais (frequentes no SNC); a porção final do axônio possui muitas ramificações e recebe o nome de telodendro.
O citoplasma dos axônios é denominado axoplasma e possui poucas organelas, porém, existe um movimento mto ativo de moléculas e organelas pelo axônio. Existe o fluxo anterógrado, em que moléculas protéicas produzidas no pericário migram pelo axônio; e o fluxo retrógrado (de sentido contrário), que leva moléculas a serem reutilizadas no pericário além de material endocitado (importancia médica do fluxo retrógrado: utilizado no estudo de fibras nervosas, além de poderem levarem moléculas prejudiciais, tais como o vírus da raiva, para o SNC causando sério danos, como encefalites). Os fluxos axonais são realizadas por microtúbulos e proteínas motoras (as proteínas caminham nos microtúbulos), exemplos de proteínas: dineína (fluxo retrógrado) e cinesina (fluxo anterógrado), ambas funcionam pela quebra de ATP.

POTENCIAIS DE MEMBRANA:
A célula nervosa possui canais (ou bombas) de íons, que os transportam para dentro e para fora do citoplasma.
A membrana do axônio (axolema) bombeia íons de sódio para o meio extracelular, mantendo uma concentração intracelular mto menor, já a concentração de potássio é mto maior no meio intracelular, assim existe uma diferença de potencial de -65mV, denominada potencial de repouso da membrana. Quando um neurônio sofre a ação de um estímulo, ocorre a abertura desses canais iônicos e consequentemente a entrada de sódio, o que modifica o potencial da membrana, que vai para +30mV, chamado potencial de ação (impulso nervoso), qdo chega nesse potencial ocorre o fechamento dos canais de sódio e abertura dos canais de potássio, que regularizam as concentrações, fazendo com que o potencial volte a ser o de repouso.
O Potencial de ação se propaga por toda a célula, e qdo chega as terminações do axônio, promove a saída dos neurotransmissores, responsáveis pela propagação do estímulo para outras células.
Aplicação médica: anestésicos locais, inibem a aberturas dos canais de sódio, o que bloqueia o impulso.

COMUNICAÇÃO SINÁPTICA: responsável pela transmissão unidirecional do impulso nervoso.
SINAPSE: É uma região de contato entre neurônios com outros neurônios ou outras células, se constitui por um terminal axônico (terminal pré-sináptico) que traz o sinal, uma região na superfície de outra célula, onde se gera um outro sinal (terminal pós-sináptico) e um espaço entre esses dois terminais (fenda pós-sináptica). A sinapse de um axônio com o pericário é dita: axo-somática; e a de um axônio com um dendrito é: axo-dendrítica e entre dois axônios: axo-axônica.
Função da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) em químico, o que ocorre através da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores são substancias que quando se combinam as proteínas receptoras da membrana pós-sináptica são capazes de influenciar a abertura ou o fechamento dos canais iônicos (a maioria deles são constituidos por aminas: neuropeptídeos), eles são sintetizados no pericário e armazenadas em vesículas no terminal pré-sináptico, sendo eliminadas por exocitose, através da união das membranas, a sobra de membranas é absorvida por endocitose, para a formação de novas vesículas. Existem também os neuromoduladores, que são mensageiros químicos, que não agem diretamente sobre as sinapses, mas mudam a sensibilidade dos neurônios aos estímulos sinápticos.
Além das sinapses químicas existe também as sinapses elétricas, em que as células nervosas se unem por junções comunicantes, possibiltando a passagem de íons.
SEQUÊNCIA DAS ETAPAS DE TRANSMISSÃO NAS SINAPSES QUÍMICAS: a despolarização se propaga pela abertura dos canais de cálcio, que estimulam a exocitose dos neurotransmissores, que são liberados e captados na membrana pós sinaptica por receptores específicos, o que gera a despolarização da membrana pós sináptica e consequentemente o impulso nervoso. Esses neurotransmissores são eliminados por endocitose, degradação enzimática ou difusão rapidamente após seu uso.
As sinapses podem ser: exitatórias, que promovem o impulso nervoso, ou inibitórias que geram uma hiperpolarização e impedem o impulso nervoso.

AS CÉLULAS DA GLIA E A ATIVIDADE NEURONAL: não se destacam bem na coloração histamina-eosina, aparecendo apenas seus núcleos, logo seu estudo morfológico é realiada por outros tipos de colorção, como as com impregnações de ouro e prata.
Realizam diversas funções entres as quais propiciar um bom ambiente extracelular aos neurônios.
OLIGODENDRÓCITOS: responsáveis pela produção das bainhas de mielina, em axonios do SNC, um único oligodendrócito pode mielinizar vários neurônios através de seus prolongamentos.
CÉLULAS DE SCHIWANN: possuem a mesma função dos oligodendrócito, porém mielinizam neurônios do SNP, além de que uma célula de schiwann mieliniza apenas um axônio.
ASTRÓCITOS: células estreladas com muitas ramificações, podem ser de dois tipos: astrócitos fibrosos: com prolongamentos poucos numerosos e mais longos (localizados na substancia branca), ou astrócitos protoplamáticos com uma maior número de prolongamentos, mais finos e mais curtos (encontrados na substancia cinza).
Funções: ligam os neurônios aos vasos sanguíneos e a pia-máter (camada fina de tecido conjuntivo que reveste o SNC), participam do controle iônico do meio extracelular, com isso conseguem regular diversas atividades dos neurônios. Possuem prolongamentos chamados de pés-vasculares que infiltram capilares sanguíneos e transferem moléculas e íons ao sangue.
Se comunicam por junções comunicantes, formando uma rede que podem interagir com outras células da glia, exemplo oligodendrócitos com a produção de mielina.
Aplicação médica: GLIOSE: preenchimento de espaços através da hiperplasia ou hipertrofia de astrócitos, devido a morte de neuronios do SNC.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS: células epiteliais que revestem os ventrículos do cérebro além do canal central da medula espinhal. São ciliados em alguns locais, o que facilira a movimentação do líquido cefaloraquidiano.
MICROGLIA: células pequenas e alongadas, que podem ser reconhecidas pela coloração HE pelo fato de seus núcleos serem escuros e alongados.
Funcionam como macrófagos, responsáveis pela fagocitação, participam do processo da inflamação e removem os restos celulares que surgem nas lesões do sistema nervoso central.:
Aplicação médica: na esclerose múltipla, as bainhas de mielina são destruídas, seus restos são fagocitados pelas células da microglia e digeridas por lisossomos.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL: composto por cérebro, cerebelo e medula espinhal. E quando cortados apresentam substancia branca (prolongamentos de axonios, oligodendrócitos e outras células da glia. Devido a presença de mielina) e cinza (pericário, parte inicial não mielinizada do axonio e células da glia). Na substancia cinzenta é onde ocorre as sinapses.
A substancia cinzenta predomina na superfície do cérebro e do cerebelo, formando o córtez cerebral e cerebelar. O córtex cerebral, possui seis camadas, diferenciadas pelos diferentes formatos dos seus neurônios; os neurônios de algumas dessas partes informam impulsos aferentes (recebem sensações) e em outras partes há a propagação de impulsos eferentes (motores), dessa forma o córtex cerebral coordena informações sensoriais e determinam respostas morotoras. Já o córtex cerebelar possui tres camadas: camada molecular (mais externa) onde estão presentes os neurônios das células de Purkinge; uma camada central, composta pelas células de Purkinge (grandes, vísiveis e com neurônios bem desenvolvidos e em formato de leque) e uma camada interna denominada granulosa, onde existem neurônios bem pequenos e compactados.
Já a medula espinhal, a substancia branca se localiza externamente, enquanto que a cinza é interna e em forma de H. O traço horizontal do H apresenta um orifício que nada mais é do que a luz do tube neural do embrião, esse orificio é o corte do canal central da medula e é revestido por células ependimárias. Os traços verticais do H, formam os cornos: anteriores, com neurônios motores e posteriores, que recebem fibras sensitivas.

MENINGES: membranas de tecido conjuntivo, que envolvem o SNC. Existem 3 camadas:
DURA-MATER: (mais externa), feita de tecido conjuntivo denso. Essas membrana é continua ao periósteo da caixa craniana, na medula espinhal, há um espaço entre a dura-mater e as vértebras, esse espaço é denominado espaço peridural, onde estão presentes: veias finas, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. O espaço de contato entre a dura-mater e a aracnóide podem rachar, o que gera acumulo de sangue no espaço sub-dural, apenas presentes em condições patológicas. Ela é revestida por um epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimal.
ARACNÓIDE: possui duas partes, uma em forma de membrana, que está em contato com a dura-mater, e outra em forma de traves que penetram na pia-mater. Os espaços entre a pia-mater e a arcnóide são preenchidas por um líquido cefaloraquidiano, o espaço subaracnóideo é cheio desse líquido, que protege o SNC do traumas. É composta por um tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos, e revestida pelo mesmo epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimal da dura-mater. Possui também expansões que perfuram a dura-mater, que servem para tranferir o líquido céfalo-raquidiano para o sangue.
PIA-MÁTER: do lado do tecido nervoso, porém não fica junto as células nervosas, já que existe uma barreira de astrócitos.É ,mto vascularizada, e os vasos sanguíneos pentram no tecido nervoso por meio de túneis de pia-mater, espaços peri-vasculares. Na face interna há prolongamentos dos astrócitos e na face externa há p revestimento por células achatadas originadas do mesenquima embrionário.

BARREIRA HEMATOENCEFALÉTICA: barreira que dificulta a passagem de substancias nocivas do sangue ao tecido nervoso, ocorre devido a uma menor permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso.

PLEXOS CORÓIDES:são dobras da pia-mater ricas em capilares, constituída de tecido conjuntivo frouxo, revestida por epitélio simples, cuja células são transportadoras de íons, Função: secreção do líquido céfalo raquidiano (LCR), importante para o metabolismo do SNC, além de proteger o mesmo contra choques mecânicos. É produzido de modo contínuo.
Aplicação médica: hidrocefalia: doença causada devido ao acúmulo do LCR, causada pela diminuição da sua absorção ou obstrução. Os sintomas são causados devido a pressão exercida sobre o córtez cerebral, além de outras estruturas nervosas. Se iniciada antes do nascimento, impede a sutura dos ossos cranianos, fazendo com que a cabeça aumente progressivamente, ocasionando, fraqueza muscular, retardo mental e convulsões.

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: composto por gânglios, nervos e terminações nervosas.
FIBRAS NERVOSAS: constituído por um axônio e suas bainhas envoltórias. Grupos de fibras nervosas formam os feixos do SNC ou os nervos do SNP.
Todos os axônios de um indivíduo adulto são revestidos por algum tipo de célula envoltória (SNC=oligodendrócito, SNP=céls de Schwann). As porções de membrana de célula envoltória que estão internamente ligadas ao axônio, e externamente ligadas à superfície da célula envoltória, são chamadas mesaxônios.
FIBRAS MIELÍNICAS: a membrana da célula de schwann se enrola ao redor do axônio, formando várias camadas de membrana, que se fundem em um composto lipoproteico branco, a mielina. Essa bainha se interrompe em intervalos regulares, os ditos nódulos de Ranvier, o espaço entre dois nódulos é dito espaço internódulo e é ocupado por uma única cél de schwann. A espessura da bainha varia de acordo com a do axônio, porém é constante em toda sua extensão. Além disso há fendas em formas de cones, que são restos de citoplasma da cél envoltória, chamadas: incisuras de Schimidt-Lantermann.
FIBRAS AMIELÍNICAS: tbm estão envolvidas por céls de schwann, mas apenas uma cél envolve várias fibras, e não ocorre a espiralação do axonio.
NERVOS: Agrupamento de fibras nervosas, sendo portanto esbranquiçado, devido a presença de mielina.
As fibras nervosas, possuem uma camada envoltória produzida pela própria célula de Schwann, constituída de fibras reticulares, o endoneuro. Recobrindo vários endoneuros encontra-se o perineuro, que são várias camadas de células justapostas e achatadas, que se unem por junções oclusivas, formando uma barreira importante na defesa contra macromoléculas. Recobrindo esses perineuros está o tecido de sustentação do nervo, o epineuro, composto por tecido conjuntivo denso.
Os nervos estabelecem comunicação entre os órgãos sensitivos e os efetuadores de resposta, podendo ser aferentes (sensitivos), eferentes (motores) ou ambos (maioria).
GÂNGLIOS: acúmulo de neurônios localizados fora do SNC. São órgãos esféricos, protegidos por cápsulas conjutivas e associados a nervos; ou podem estar dentro de outros órgãos (ganglios intramurais). Conforme a direção do seu impulso, podem ser:
GANGLIOS SENSORIAIS: recebem fibras aferentes (sensitivas), que levam informações para o SNC. Podem ser: Gânglios crânianos, associados aos nervos cranianos ou Gânglios espinhais: aglomerados de grandes corpos neuronais, com mtos corpúsculos de Nissl e células da glia, que no caso são denominadas células satélites. São pseudounipolares e protegidos por uma cápsula de tecido conjuntivo.
GANGLIOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: formações bulbosas ao longo do sistema nervoso autonomo, ou em outros órgãos (ganglios intramurais), os neuronios são geralmente multipolares e com aspecto estrelado.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: controla a musculatura lisa, o ritmo cardíaco e a secreção de algumas glândulas.
Sua função é manter o equilibrio do organismo (a homeostase), apesar do nome, sofre a influencia do SNC.
Anatomicamente é formado por aglomerados de fibras nervosas que saem do SNC e por ganglios nervosos situados no decorrer dessas fibras.
Formado por duas partes:
Sistema nervoso simpático: localizados na porção torácica e lombar da medula espinhal (tbm chamado de divisão toracolombar do sistema nervoso autonomo), mediados químico: noradrenalina.
Sistema nervoso parasimpático: localizado no encéfalo e na porção sacral da medula espinhal (divisão craniosacral do sistema autonomo), seu segundo neuronio, o efetuador, fica sempre próximo ao órgão efetuador, o mediador químico é a acetilcolina, que é rapidamente destruida pela acetilcolinesterase, por isso que seus estímulos são mais rápidos e breves que o do simpático.
Sempre que um órgão é inervado por esse sistema, ele recebe os dois ramos. Já que um inibe o outro.

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